domingo, 31 de agosto de 2014

Fazer o bem, me faz BEM!

Olá pessoal!


           Durante a semana que passou nós conversamos mais um pouco sobre o nosso projeto "SE LIGUE EM VOCÊ". Desta vez fizemos o link com o livro que lemos DICIODIÁRIO e principalmente com a lição nele aprendida: AJUDAR O OUTRO.
           A proposta foi lançada: "Fazer o bem, me faz bem". A atividade consiste em desenvolver uma ação SOLIDÁRIA envolvendo a família. Em outubro teremos um momento para compartilharmos nossas ações, enquanto isso segue algumas sugestões de filmes para inspiração. Um deles iremos explorar mais em aula.

                                                  Bom trabalho e mãos a "obra".                                                                 Teacher Frâ


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Categoria - Crônicas

Alma inocente

Ana Clara Kanitz dos Santos

            Há poucos meses trás, estava sentada na varanda de casa, e peguei-me pensando na vida. Lembrei-me do noticiário que havia olhado mais cedo, nele, o apresentador falava com normalidade sobre notícias brutais, como se fosse comum o que acontecia e era comum. Ele também falou sobre diversos assuntos, falou sobre assaltos, favelas, fome, pobreza, tudo com certo drama.
            Por mais normal que isso seja sempre irá me assustar, não importa quantas vezes eu olhe ou escute, sempre me assusta o fato do ser humano matar a própria  raça sem motivo algum, a sangue frio.
            Eu vivo no paraíso, meu caro leitor. Minha cidade é o paraíso comparado com outras. Vivo numa casa boa, com uma família maravilhosa e amigos que posso contar e comida farta. A cidade é calma, cercada de pessoas do bem, muito bem equipada. O que tenho que reclamar?
            Depois de um tempo, ouvi minha mãe me chamar, fazendo com que eu  acordasse dos meus pensamentos. Levantei-me e me dirigi até ela, que olhava atenta para a televisão, sentei-me e comecei a prestar atenção na mesma, que passava a seguinte notícia: “Encontrado corpo do menino Bernardo Boldrini desaparecido há 10 dias”. Todos ficamos chocados com a forma da morte. Como um ser humano é capaz de fazer algo com a própria família? Com o próprio filho? Com uma inocente criança? Como?!
            O choque foi tão grande porque o menino morava na cidade onde meu avô mora, é a cidade onde minha mãe nasceu e viveu, é a cidade que eu visito todo o ano nas férias escolares. E aquele médico-monstro, por assim dizer, pai daquele pobre menino, foi o médico que atendeu minha avó -que Deus a tenha- quando ela estava no hospital uns anos atrás. Ele conversou com minha família, nunca poderíamos dizer que aquele cara simpático e inteligente seria capaz de participar de um crime brutal como aquele, e contra o próprio filho, numa região como aquela, de gente humilde, mas como sempre dizem: “As aparências enganam”. E o que dizer daquela mulher que participou da morte? Será que nem por um segundo ela imaginou o rosto de seus filhos na face daquela pobre criança? Como ela conseguiu dormir a noite? Perguntas que nunca serão respondidas.
            A gente acha que vive em segurança, mas nunca vivemos. O perigo vive todos os dias ao nosso lado, nós que estamos cegos para perceber, e só passamos a enxergá-lo depois que algo acontece conosco.
            Eu só desejo que essa brutalidade entre seres humanos acabe que possamos compreender mais o outro, que possamos cuidar da nossa vida e contar até dez antes de falar ou fazer algo ruim, e que, finalmente, possamos viver como seres humanos e não como monstros.

            Que a alma deste menino, Bernardo, esteja em paz, junto com as das outras pessoas que perderam a vida injustamente, que foi para o céu cantar melodias serenas com os anjos. Amém. 

Categoria Memórias Literárias

Minha lembranças
Gabriellly Presser

Pois é, a me ver com apenas 12 anos me deparo com minhas memórias.  Claro, falando assim, 12 anos, não parece muita coisa, mas sei que tenho bastante a contar.  Contar histórias de uma menina frágil e que era muito pequena até anos atrás.
Tenho as  melhores lembranças da minha infância, na minha cidade do coração pois é aqui onde participo com muito amor do Centro de Tradições Gaúchas,  mais conhecido como CTG. Lembranças essas que vem  desde a primeira vez que participei de um concurso no CTG. Eu ficava  sempre olhando as prendas preocupadas com o resultado, como eu as admirava, pois queria ser como elas. Todas formosas e  prendadas.   Até que um dia virei uma delas.
O primeiro concurso que participei no CTG tirei nota 22 na prova escrita. Prova escrita sim, pois não adianta ser bonita, saber dançar e cantar se não tem conhecimento sobre as nossas tradições e nossa história. Na prova oral e artística fui bem. Fiquei em 1º lugar na categoria mirim, depois resolvi sonhar mais alto e concorrer à prenda da 30º Região Tradicionalista do RS. Fiquei em 3º lugar na categoria mirim. Admito que esperava mais, pois considero que me preparei bem para este concurso, mas um amigo meu , após o resultado me disse assim:
- Não importa o número, o que importa é o teu esforço para chegar aqui. Lembra sempre, teu esforço contou muito para chegar até aqui, aliás, todos os lugares são importantes, só que talvez agora não seja a tua hora. Não fique triste e  represente a 30ª Região Tradicionalista muito bem, pois você tem capacidade para isto.
Estas palavras me fizeram pensar e levantar a cabeça. Cumpri meu papel com orgulho, depois concorri novamente e fiquei então em 1º lugar. Muitas vezes me perguntam qual a graça que eu acho em participar destes concursos, se eu não ganho nada com isso. Eu só penso e respondo:
- Claro que ganho sim! Não preciso ganhar só uma faixa, mas sim  conhecimento para cultivar e transmitir as nossas tradições gaúchas. Além disto, estou sempre em um ambiente familiar e saber a  historiada minha cidade e do meu estado não tem preço.

Amo o Rio Grande do Sul e amo Estância Velha, pois o que vivi aqui ficará para sempre na minha memória. 

Categoria Poema

Minha cidade

Éderson Oliveira  Pátricio
       
                                               Todo dia quando acordo
                                               vejo falarem na minha TV:
                                                “Olha nossa cidade é
                                               tão linda de se viver.”
           
                                               Minha cidade é bem pequena,
                                               mas muito acolhedora.
                                               Viver aqui vale à pena,
                                               por que é uma cidade encantadora.
                  
                                               Minha cidade tem muitas belezas:
                                               campos, praças, parques e florestas.
                                               Também é uma cidade muito alegre,
                                               pois fazemos muitas festas.

                                               Minha cidade tem muita tradição
                                               o Kerb, as Festas Juninas e as danças Alemãs.
                                               Além da cultura gaúcha, o churrasco e o  chimarrão,
                                               a comunidade  Estancienses  é muito cristã.
       
                                                Minha cidade é muito linda,
                                               como uma flor, a  cada dia fica mais bela.
                                               Quanto mais o tempo passa,
                                               mais quero continuar a morar nela. 
                                              
                
                                               Amo muito minha cidade,
                                               amo mesmo com toda  razão.
                                               Levo a minha  cidade,
                                               Estância Velha, no coração.

             

Pequenos escritores, grandes pensadores!

         Estamos finalizando esta semana duas etapas iniciada ainda no 1º semestre.  Primeiramente a edição dos textos produzidos através da proposta da Olimpíada de Língua Portuguesa. Produções estas  que irão formar um livro de coletâneas  nos três estilos textuais trabalhados: poemas, memórias literárias e crônicas.            A 2º etapa está sendo o seminário sobre o livro “Diciodiário” da autora Valesca de Assis, cuja obra nós lemos e trabalhamos em aula. Estas duas atividades renderam muitos frutos. Os textos ficaram ótimos e as discussões a cerca do livro oportunizaram momentos de reflexão e engajamento no projeto da nossa escola – “SE LIGUE EM VOCÊ”. 
        Foi uma tarefa difícil para nós, comissão julgadora escolar, escolher apenas um texto de cada categoria. Parabéns alunos da Selvino pelo empenho e dedicação durante as oficinas.
Segue então os textos selecionados para o deleite de todos e em breve estará disponível na biblioteca da nossa escola as coletâneas de textos para que possa ser retirado e compartilhado em casa também.

Bom trabalho!

Profª Franciele